O Ministério da Saúde está tentando proibir a veiculação de anúncios de produtos não saudáveis para crianças. Uma discussão é sempre produtiva, apesar da superficialidade com que o tema está sendo abordado. É claro que estes produtos obesogênicos devem ser combatidos, mas além disso a mensagem transmitida pelos comerciais e outras práticas adotadas para a comercialização também devem ser mencionados.
Vamos aos exemplos: nas redes de fast food é comum a aquisição de brinquedos colecionáveis mediante compra de um lanche como hamburgueres, batatas fritas e refrigerantes. Como os brinquedos não são vendidos separademte, esta prática caracteriza uma venda casada, proibida pelo código de defesa do consumidor.
Mas o que quero abordar neste artigo são as mensagens e valores transmitidos por esses comerciais. Assista o vídeo a seguir e reflita sobre a mensagem que ele transmite.
Existe algo de errado? Existe alguma mensagem que fere princípios morais e divulgam valores que deveriam ser combatidos? O Instituto Alana, pioneiro neste tipo de preocupação no Brasil, acha que sim. Segundo ele, um dos garotos fica tão eufórico que cai da árvore ao ver a menina se despir, estimulando a erotização precoce, a invasão de privacidade e o consumo de chicletes, que contém açúcar e carboidratos em excesso.
Veja este outro comercial:
O que você acha? Veja a opinião do Instituto Alana:
A empresa de calçados São Paulo Alpargatas S.A., também conhecida por fabricar as sandálias Havaianas, utilizou-se de cenas protagonizadas por meninas e pelo ator juvenil Kayky Brito, com forte apelo sexual para divulgar suas ‘Havaianas Kids’, que, como o próprio nome diz, é um produto direcionado às crianças. A publicidade estimulava a erotização precoce uma vez que divulgava cenas com alto teor de apelo à sensualidade para promover um produto infantil: meninas novas na praia suspirando por um galã adulto. Além disso, promovia a deslealdade de uma criança em relação às outras.
O instituto entrou com uma ação no CONAR, que regula a propaganda no país, que no caso em questão entedeu que não havia desreipeito à moral. Com esta negativa, um inquérito civil público foi aberto.
Veja outros exemplos na seção Ações Jurídicas, do Instituto Alana.
A reportagem a seguir passou hoje no Bom Dia Brasil. Fala sobre a obesidade infantil e coloca a culpa no comportamento da família. É claro que eles não vão atacar a indústria do fast food, doces e biscoitos que são grandes anunciantes. De fato, a família é fundamental na educação de seus filhos, mas é difícil competir com a publicidade que gasta milhões ou até mesmo bilhões de reais em anúncios que dizem para as crianças fazerem exatamente aquilo que em casa seus pais dizem que é prejudicial. Veja a matéria:
Este comercial foi o primeiro de uma séria que utilizou sapos como protagonista.s Teve grande impacto nas crianças, que adoravam os sapinhos e criaram um vínculo emocinal com eles. Parece que baseado no exemplo americano, a Bramah lançou a versão tupiniquim, utilizando uma simpática tartaruga que acabou proibida de ir ao ar.
Meu objetivo não é colocar a publicidade na fogueira, até porque como profissional de marketing acredito no papel positivo que as marcas possuem numa sociedade, mas o que quero é mostrar a complexidade do tema e a superficialidade com que ele tem sido abordado. Também quero deixar claro que a ética deve, sempre, ser considerada.
Veja este outro comercial:
O que você acha? Veja a opinião do Instituto Alana:
A empresa de calçados São Paulo Alpargatas S.A., também conhecida por fabricar as sandálias Havaianas, utilizou-se de cenas protagonizadas por meninas e pelo ator juvenil Kayky Brito, com forte apelo sexual para divulgar suas ‘Havaianas Kids’, que, como o próprio nome diz, é um produto direcionado às crianças. A publicidade estimulava a erotização precoce uma vez que divulgava cenas com alto teor de apelo à sensualidade para promover um produto infantil: meninas novas na praia suspirando por um galã adulto. Além disso, promovia a deslealdade de uma criança em relação às outras.
O instituto entrou com uma ação no CONAR, que regula a propaganda no país, que no caso em questão entedeu que não havia desreipeito à moral. Com esta negativa, um inquérito civil público foi aberto.
Veja outros exemplos na seção Ações Jurídicas, do Instituto Alana.
A reportagem a seguir passou hoje no Bom Dia Brasil. Fala sobre a obesidade infantil e coloca a culpa no comportamento da família. É claro que eles não vão atacar a indústria do fast food, doces e biscoitos que são grandes anunciantes. De fato, a família é fundamental na educação de seus filhos, mas é difícil competir com a publicidade que gasta milhões ou até mesmo bilhões de reais em anúncios que dizem para as crianças fazerem exatamente aquilo que em casa seus pais dizem que é prejudicial. Veja a matéria:
Isso quando não anunciam cerveja para crianças, como no comercial abaixo, da Budwaiser:
Este comercial foi o primeiro de uma séria que utilizou sapos como protagonista.s Teve grande impacto nas crianças, que adoravam os sapinhos e criaram um vínculo emocinal com eles. Parece que baseado no exemplo americano, a Bramah lançou a versão tupiniquim, utilizando uma simpática tartaruga que acabou proibida de ir ao ar.
Meu objetivo não é colocar a publicidade na fogueira, até porque como profissional de marketing acredito no papel positivo que as marcas possuem numa sociedade, mas o que quero é mostrar a complexidade do tema e a superficialidade com que ele tem sido abordado. Também quero deixar claro que a ética deve, sempre, ser considerada.